
A morte de Pinochet reabriu feridas no Chile. Às portas da escola militar, onde é velado o corpo do ditador, enormes filas se formam com populares que desejam prestar a última homenagem ao ex-senhor da vida e da morte.
Em Cuba, o ditador está de pantufas.
Comparação sem propósito, diriam aqueles que enfrentam a polícia chilena, desconsolados por não terem julgado Pinochet em vida. Claro que não, crimes são crimes.
Ambos são genocidas, ambos não têm apresso algum pela liberdade, ambos não respeitam o direito à dissidência. Os motivos, as razões ou justificativas de cada um só são válidos para eles mesmo e para seus partidários.
A decadência dos dois deveria servir de alerta ao povo latinoamericano. Deveria, mas não serve.
A compulsão por regimes políticos exóticos parece ser um traço irremovível da personalidade cultural desses povos que vivem do lado de baixo do equador.
Chavez, Lula e Morales daqui a vinte anos causaram conflitos com suas mortes ou agonizaram de pantufas em cadeiras de balanço?
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